domingo, 26 de outubro de 2014

UMA VERDADE INQUESTIONÁVEL



Ébola e Cuba
Tapar o sol com um dedo?



  Enquanto os meios de comunicação de Miami  tentam  minimizar as missões  humanitárias e de saúde que durante mais de 50 anos tem realizado o governo cubano a favor dos povos do mundo, dois jornais com enorme influência mediática e que ademais  não  tem  nenhuma afinidade pelo  governo da Ilha,  reconhecem a importante decisão cubana de ser os primeiros do planeta em ir a ajudar aos povos africanos que sofrem a epidemia do ébola.

  O diário de maior importância dos Estados Unidos, o The New York Times pontualizou em seu editorial que “ Cuba podería terminar jogando o papel mais destacado entre as nações que estão trabalhando para combater a propagação do virus”.

A publicação  assinala textualmente: “O pánico que tem gerado a epidemia ao redor da urbe não tem  produzido uma resposta adequada por parte das nações que tem  a capacidade de contribuir.  Ainda que os  Estados Unidos e outros países tenham oferecido sua disposição de dar dinheiro, unicamente Cuba e umas poucas organizações não governamentais estão proporcionando o que se necessita com maior urgência: professionais médicos dispostos a atender pacientes”.

Depois de explicar que os países de África ocidental necessitam urgentemente apoio internacional pois  já tem  sido afetados mais de 450 professionais e 4.450 pacientes  mortos,  o editorial do New York Times assinalou:
 
“É lamentavel que Washington, o principal contribuinte financeiro na  luta contra o ébola, não tenha vínculos diplomáticos cm  Havana, dado que Cuba poderia terminar desempenhando o trabalho mais vital. Neste caso, a inimizade  tem repercussões de vida ou morte, já que as duas capitais não tem mecanismos para coordenar seus esforços a alto nível”.
 
E acrescenta, “para a administração Obama, este dilema tem que enfatizar a ideia de que os frutos de normalizar a relação com Cuba trás muitos mais benefícios que riscos”.
 
O diário El País, que acostuma tergiversar e denegrir tudo o que acontece na Ilha,  não deixou de  reconhecer que “ Cuba se  colocou na primeira linha da campanha internacional para combater o virus do ebola na África e previnir sua expansão”. Assinalou  que “o presidente Raúl Castro ratificou sua intenção de enviar dois  novos contingentes de médicos cubanos à Liberia e Guiné, durante a  Conferência Extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos da América (ALBA) convocada por Cuba com caráter de emergência para coordenar esforços na luta contra a enfermidade”.

O País indicou que Raúl Castro explicou em sua intervenção que o grupo se somará aos 461 especialistas e enfermeiros que nas últimas semanas foram treinados em  Cuba para atender a emergência. 

Mais de 4 000 cooperantes cubanos da saúde trabalham atualmente em 32 países africanos e estão em disposição de incorporar-se "ao esforço preventivo contra o ébola".

Castro, concluiu  El País, conclamou por  um esforço internacional coordenado pelas Nações Unidas e a Organização Mundial da Saúde e confirmou  sua voluntade de trabalhar de mãos dadas com todos os países, incluindo a Estados Unidos".

 Enquanto, o The New York Times encerrou seu editorial com uma verdade irrefutável: “ É indispensável reconhecer que o trabalho dos especialistas cubanos contribui com esforço mundial. Entretanto, as autoridades estadounidenses, insensivelmente, se recusaram  a indicar se estariam dispostas a dar algum tipo de apoio”.


No dia 22 - quarta - feira -  Raúl Castro e altos dirigentes do governo, se despediram no  Terminal aéreo de Habana de outro novo grupo de 91 colaboradores, 53 com destino a Libéria e 38 a Guiné Conakry, destes 39 médicos, 48 enfermeiros. Destes  67%  tem  menos de 50 anos. Esse é o exemplo  humanitário da Revolução Cubana.

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