domingo, 13 de janeiro de 2013

OS FALSOS AMIGOS DO POVO


Sempre existiram, em todos os quadrantes da terra e em todas as épocas, conforme o país e seu grau de desenvolvimento, os falsos amigos do povo, que sempre usaram – e usam- máscaras diferentes, sempre renovadas, a medida que eram – e são – arrancadas pelos verdadeiros amigos do povo ou por força dos acontecimentos sucessivos.
Nos tempos atuais, em que as massas trabalhadoras cada vez mais adquirem consciência social, os mistificadores precisam ser verdadeiros virtuoses da mistificação para conseguirem enganar impunemente por algum tempo. É o que fazem alguns membros da imprensa e a maioria da mídia se apresentando como democratas, cristãos e defensores dos pobres.

Aqui no Brasil, devido ainda ao nosso atraso cultural e político, os falsos amigos do povo, certamente não sentem a necessidade de se aprimorar na arte da mistificação, por isso que facilmente enganam pessoas despreparadas, ignorantes, com recursos “cênicos” pueris e grotescos – principalmente na televisão -, não poucas vezes. Essa é a razão, por certo, desses falsos amigos do povo mal encobrirem seus desígnios e fàcilmente serem desmascarados.

A ação dos comunistas do PCB, embora limitada por seus ínfimos recursos de publicidade, tem, apesar disso, esclarecido amplas camadas do nosso povo, o que tem obrigado os mistificadores a melhorarem sua técnica.
Esse o motivo de alguns parlamentares eleitos com o apoio do povo católico, dos protestantes, dos evangélicos e da burguesia, pretendem se apresentar perante o povo como seu dedicado, integral e irredutível amigo e alguns como ferrenhos inimigos dos capitalistas e da democracia burguesa.

Na realidade esses parlamentares não são amigos do povo; são beneficiários do capitalismo e da democracia burguesa, amparados justamente pelos maiores aliados e sustentáculos do capitalismo burguês: a mídia e as seitas midiáticas que hoje são verdadeiros ópios do povo.

Esses falsos amigos do povo fingem combater com palavras o efeito: o capitalismo; mas defendem com ardor , justificam e reclamam a máxima violência para que subsista inviolável a causa: a propriedade privada dos meios de produção.

Fossem esses parlamentares e alguns partidos ditos socialistas,  sinceros inimigos do capitalismo e não falsos amigos do povo, a única atitude coerente que podem tomar é a de combater a fonte, a origem, a razão de ser do capitalismo: a propriedade privada dos meios de produção. Fora disso é pura tapeação.

É porque o comunismo preconiza, ataca e luta pela abolição da propriedade privada dos meios de produção, que é execrado por esses parlamentares, pela mídia e pelas seitas midiáticas que proliferam e estão se tornando em ricas e poderosas organizações políticas nacionais e mundiais.

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