sábado, 26 de janeiro de 2013

A VENEZUELA, CHAVEZ E A REVOLUÇÃO BOLIVARIANA(II)


O vôo dos  urubus: um ataque global progressivo
Não pensem que os inimigos declarados da revolução bolivariana na Espanha estão apenas dentro da direita tradicional e entre os nostálgicos do franquismo.  Muitos de seus críticos mais ferozes vêm da destemida  socialdemocracia,  do desenfreado  neoliberalismo e do acomodado progressismo hispano que floresceu  entre rosas e flores no período de  transição. Um destes  últimos, nos últimos dias tem destilado  seu ódio contra  Chávez através de ondas da cadeia  SER, pertencente ao Grupo PRISA . Miguel Angel Aguilar mostrou mais uma vez porque, depois de ter sido diretor da agência EFE durante o governo de Felipe González, está ligado desde  a sua criação  à Telecinco (melhor chamada Telecirco), pertencente ao grupo italiano Mediaset de propriedade de Silvio Berlusconi, como gerente de programas, comentarista político, além de  continuar como  habitual colaborador  da jornal  global El Pais, da Cadeia SER e da Televisão Espanhola (TVE)

A  maioria dos programas da  Telecinco podemos  qualificá-los, de maneira objetiva,  como telelixo,  assim podemos chamar de radiolixo  ao "telegrama" rádiofônico de  Aguilar. Sua indignação "progressista" não o permite perguntar  por  Honduras e Paraguai, duas vítimas de golpes de Estado  tramados  pelo Império e executados pela oligarquia local. Apenas preocupado com os países latino-americanos, como Cuba, Venezuela e Argentina que escolheram  um caminho de independência e dignidade nacional. Sua posição a respeito se distancia  da tarefa própria de um jornalista para assumir, descaradamente,   uma  visão sectária de uma oligarquia crioula  que teme mais  seu povo que uma praga.

Além disso, caracteriza  uma desfaçatez  sem limites pretender identificar o franquismo com a Revolução Bolivariana. Não vou  refutar tal monstruosidade, porque o único elemento que o sustenta é o ódio.

Finalmente, como Miguel Angel Aguilar parece ter adquirido o dom da adivinhação em seus longos anos de jornalismo no calor do poder,  sugiro que  consulte, em sua  bola de cristal algo mais prõximo, como, por exemplo, a duração previsível do governo Mariano Rajoy e o futuro do regime de Bourbon, tão admirado por ele.

Fonte: rebelion.org

Sem comentários:

Enviar um comentário