terça-feira, 13 de novembro de 2012

CUBA: INFORMAÇÕES QUE A MÍDIA ESCONDE


                                              CUBA: VENCENDO O BLOQUEIO


 Por que esse ódio das mídias nacionais e internacionais contra Cuba? Dizem que em Cuba não tem liberdade; quem em Cuba o povo passa fome, que o cubano ganha pouco. Por que o povo não derruba o regime se é tão mal e ruim assim? Será que existem 5 milhões de policiais, isto é, 1 policia para cada 2,5 habitantes?

Essas são as bobagens que os agentes nacionais e internacionais, jornalistas desinformados e alguns ignorantes dizem sobre Cuba.

Vamos, neste curto espaço, desmistificar algumas  das questões que a contra informação divulga cotidianamente tais como: falta de liberdade, falta de comida, liberdade de imprensa, baixos salários, bem como abordaremos o alto níveis da saúde, educação, da cultura e as tentativas, frustradas de acabar com a Revolução Cubana.

Em primeiro lugar recomendo que as pessoas desinformadas leiam: Cuba – 300 perguntas e 300 repostas  de Jorge Lezcano Peres, onde poderão conhece um pouco sobre Cuba e sua realidade.
Cuba com uma população de 12 milhões de habitantes onde, quase 50% da população é do sexo feminino, com uma densidade populacional  de 101,2 habitante por km².

A taxa de desemprego em Cuba, em 2011 foi de 1,4%.
Tem eleições em Cuba? Sim!  Os parlamentares (delegados) da nação, dos municípios e dos Estados (Províncias) são eleitos pelo voto livre, direto e secreto dos eleitores.  As mulheres têm grande participação no Parlamento – Assembléia Nacional do Poder Popular.
Os Deputados da Assembléia Nacional do Poder Popular tem algum privilégio?
Não. A condição de Deputado não pressupõe privilégios pessoais nem benefícios econômicos. A Constituição de Cuba estabelece que durante o tempo que exerçam o desempenho efetivo de suas funções, os Deputados RECEBEM O MESMO SALÁRIO da sua atividade profissional e mantém o vínculo com ela; seu trabalho é totalmente de caráter social e voluntário. Aqui no Brasil eles se vendem as elites, são serviçais dos detentores do poder.

Em Cuba os Deputados são obrigados a prestar contas de suas funções. Aqui, no Brasil, eles viram as costas aos eleitores.
Uma outra questão importante é que em Cuba os mandatos dos deputados podem ser revogados pelos eleitores. Aqui os vagabundos legislam em causa própria e ninguém consegue desaloja-los da mamata!

Como se elege um parlamentar em Cuba?
Nenhuma organização política tem o direito de indicar candidatos. A lei concede ao cidadão cubano o direito de candidatar-se, de forma direta e publicamente, na reunião de eleitores. Para escolher os candidatos a Vereadores das Assembléias Municipais do Poder Popular, elege-se um candidato por zona eleitoral, de um total de no mínimo dois e no máximo oito candidatos. Quando as eleições são para escolher os Delegados às Assembléias Estaduais do Poder Popular, e os Deputados para a Assembléia Nacional, os aspirantes são indicados pelos vereadores da Assembléia Municipal.  Aqui é o poder econômico, através dos partidos, quem indicam e investem nos candidatos atrelados aos seus  programas”. São membros de igrejas, radialistas, jornalistas, sindicalistas e outros candidatos que selam compromissos fechados com os financiadores das campanhas. Isso é democracia?

Em Cuba não existem listas com siglas de partidos. O  voto é feito diretamente pelo nome do candidato escolhido, mas também o voto pode ser branco ou nulo. O eleitor pode, ainda, não votar em nenhum candidato ou se abster do voto.

Como são feitas as campanhas eleitorais em Cuba?
Importante: os candidatos não podem realizar nenhuma atividade em favor de sua candidatura. Esta tarefa é de exclusiva responsabilidade das Comissões Eleitorais, que a realizam com Ética, Civismo e Patriotismo, sem preferências ou tendências de nenhum tipo. Os recursos são aportados pelo Estado, e as Comissões Eleitorais garantem que não sejam realizadas ações discriminatórias, ofensivas, difamatórias e que denigram a imagem dos candidatos.  Aqui o dinheiro corre às soltas, os mensalões são uma prática centenária onde se compram e vendem votos escancarados. A corrupção é sistêmica.

Como funciona a Seguridade Social em Cuba?
O regime de Seguridade Social concede prestações monetárias em serviços e espécies. Os benefícios monetários são: subsídios, por  enfermidades e acidentes; Prestações econômicas, por maternidade; Pensão, por invalidez parcial ou total; Pensão, por idade e Pensão, em virtude da morte do trabalhador ou pensionista.

As prestações de serviços, que são oferecidas gratuitamente a toda a população, são Assistência Médica e Odontológica, preventiva e curativa, Hospitalar em geral, especializada, reabilitação física, psíquica e laboral e os serviços funerais.
Os benefícios em espécie, que são concedidos gratuitamente, são os medicamentos e alimentação adequada, enquanto o paciente estiver hospitalizado, os aparelhos de ortopedia e próteses necessárias, em casos de acidentes de trabalho e enfermidades profissionais, e os medicamentos, em casos que não requeiram hospitalização.
Aqui no Brasil é democraticamente, MERCANTILIZADA. A saúde virou caso de polícia. Se eu tivesse poder seria caso para Paredón!

As falsidades e realidades sobre o salário e o poder de compra de um cubano.
Qualquer aluno do ensino secundário sabe que existe um salário nominal (o que recebe em correspondência a um trabalho realizado), e o real (o que expressa seu poder aquisitivo, ou seja, o que pode comprar com ele em bens e serviços). É sob esta realidade que temos de examinar o tema salário em Cuba e em qualquer país.
Vejamos primeiro a falsidade do que se expressa - sem argumentos, sem dados - quando se afirma que o salário dos cubanos é o mesmo de sempre:
O salário dos cubanos não vale nada?
Os que afirmam que o salário dos cubanos não vale nada, estão expressando, primeiro, um desconhecimento total da economia e da realidade cubana, e segundo, o uso de uma simplicidade extraordinária na especial avaliação que realizam ao tomar exclusivamente, para tal afirmação, a correlação do câmbio de 1 dólar por 20-26 pesos cubanos, segundo a cotação do dia.
Por sua vez aqueles que fazem tal afirmação desconhecem totalmente o que representa para o cidadão e a família cubana o poder aquisitivo do salário que recebe. Vejamos alguns exemplos da situação em Cuba referida à relação salário-aquisição de bens e serviços:
Uma cesta básica para uma família de 4 pessoas (inclui um filho menor de 7 anos) e contendo arroz, açúcar, café, pão, leite, batata, custa em Cuba 3 dólares. Nos EUA custa 138 dólares;
Segundo dados do Banco Suíço UBS, os níveis de imposto sobre o salário em um grupo importante de países está entre 30 a 40%. Em cuba não se paga imposto;
De acordo com o estudo realizado pelo Banco Suíço UBS, do salário que realmente se recebe, entre 30 a 60% se destina ao pagamento de aluguel da moradia. Em Cuba, 85% das famílias são donas de suas casas, portanto não pagam aluguel e os 15% restantes pagam de aluguel 1 ou 2 dólares mensais, em forma de amortização, pois ao final do pagamento do custo de moradia se converte em proprietário dela. Em Nova York, um apartamento de 3-4 quartos, a renda média é de 3.230 dólares (o caro) e 1.190 (o barato);
Na educação superior, a matrícula de ingresso em um grupo de 41 universidades norte-americanas flutua de 17.628 dólares até 24.250. Em Cuba é gratuita;
O custo médio de uma carreira de médico é hoje, no mundo, de 80.000 a 100.000 dólares.
Em Cuba é gratuita:
Toda a educação em Cuba, desde a creche até a universidade, é totalmente gratuita;Os serviços médicos nos EUA são extremamente caros, em média, um leito de terapia intensiva custa 980 dólares diários, o custo de um parto flutua entre 3.000 e 4.000 dólares. O custo de uma mamografia é de 100 dólares, uma obturação custa em média 60 dólares e a extração de um molar, 40 dólares. Em Cuba é totalmente gratuita, como também é gratuita qualquer cirurgia ou transplante de órgão, seja coração, fígado, rim, etc.;
Nos EUA, medicamentos para hipertensão, antidepressivos, diabetes, ansiolíticos, antihistamínicos, antiinflamatórios, podem custar entre 11 e 149 dólares. Em Cuba alguns destes medicamentos (ou seus similares) custam menos de um peso cubano e a maioria deles menos de 10. São ademais numerosos os casos em que os medicamentos se administram totalmente grátis;
Com um dólar, o cubano médio pode:
Pagar um mês de aluguel, ou dois meses de eletricidade ou, três meses de telefone ou, comprar a quota de arroz de uma família de 4 pessoas, correspondente a mais de três meses ou, assistir a 22 jogos de baseball de uma qualidade de grandes ligas ou, comprar um litro de leite diariamente a seu filho menor de 7 anos durante quase três meses.
Há perguntas que qualquer pessoa pode fazer-se. Nos países da América Latina:
O cidadão médio pode comprar com um dólar o mesmo que o cubano?
Quantas famílias podem dizer que pelos serviços educacionais e de saúde não tem que pagar um só dólar?
Pode com um dólar pagar o aluguel de uma casa de 2-3 dormitórios?
Pode uma família de 4 pessoas, comprar os alimentos, de uma cesta básica, com apenas três dólares?
Também qualquer pessoa honesta pode perguntar-se:
Como é possível se o salário de um trabalhador cubano é de 10 dólares mensais, que não exista um só cubano vivendo na rua ou debaixo de uma ponte, que não haja uma só criança descalça ou trabalhando, ou sem estar na escola. Que não haja uma só pessoa passando fome ou que morra por falta de medicamentos ou assistência médica, que não haja uma só pessoa que morra de enfermidades preveníveis ou curáveis?
Como é possível em um país cuja economia está em colapso e que só pode pagar 10 dólares mensais a seus trabalhadores, não existam analfabetos, o nível educacional médio dos trabalhadores seja de 9 graus, que de cada 8 cidadãos, um tenha nível técnico médio e de cada 15 um tenha nível universitário?
Como é possível em um país em crise e que paga salários muito abaixo do nível de miséria, a taxa de mortalidade infantil em crianças menores de um ano seja de 6,3 por mil nascidos vivos e que exista um médico para cada 168 habitantes?
Não seria mais honesto reconhecer e dizer, embora não se endosse o sistema político do país, que o salário médio do cubano, que não dá para fazer-se rico, é mais que suficiente, pelo poder aquisitivo que possui, e pela existência de um sistema de distribuição justo, equitativo e solidário das riquezas que toda a sociedade produz, para que o cidadão e a família viva com dignidade e possa possuir um dos níveis de saúde e educação mais altos do mundo?

Liberdade de expressão, de imprensa?
É onde Cuba tem recebido, sempre, muito ataques dos mais variados setores. A liberdade de imprensa é um conceito abstrato. Não existe em nenhuma parte do mundo. Acontecimentos que entrem em choque com os interesses dos proprietários de jornais, TV,  ou da publicidade ou não são publicados e divulgados ou o são de forma a não afetarem seus interesses. Nenhum jornalista, na América Latina ou no mundo, desconhece essa realidade.  Em Cuba não existe censura. Cada diretor de jornal publica informações e comentários sem encomendas. Cada publicação, como em toda a parte do mundo, tem uma linha política. O Estadão, a Folha de São Paulo, a Zero Hora, a Gazeta do Povo, etc., todos tem uma linha política que está expressa nos Editoriais e ou nas entre-linhas das noticias. Não existem órgãos imparciais. Imparcialidade é um conceito inexistente. Em Cuba não se critica o sistema, mas sim as falhas dele. O Sistema é socialista, a imprensa também.  A imprensa burguesa não critica o sistema capitalista; muito pelo contrário, tece loas. O nível de crítica e de liberdade de imprensa depende em grande medida da maturidade da sociedade. Ao contrário do que se divulga no exterior, em Cuba, um jornalista não precisa ser necessariamente do Partido Comunista para exercer a profissão. De cada mil trabalhadores, um ingressa no PCC. Existem em Cuba, com 14 Províncias (Estados) e 169 municípios: 12 jornais provinciais e 8 nacionais.

Edição de Livros em Cuba

53 anos depois do triunfo da Revolução, Cuba é recordista em termos quantitativos de venda de livros na América Latina.  Em Cuba são publicados anualmente 80 milhões de livros; livro baratos, a preços acessíveis para que todos possam comprar e ler. Uma obra de 500 páginas, nos mais variados gêneros, pode ser adquirida em média por um peso. E aqui no Brasil? Sem comentários!
Essas algumas considerações que queríamos fazer sobre Cuba, para trazer alguns esclarecimentos e informações aos que ignoram a realidade da Ilha. Mais informações, se preciso for, forneceremos.

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