quinta-feira, 8 de março de 2012

OS " GORILAS DE PIJAMA" E A COMISSÃO DA VERDADE

A coluna Caixa Zero- Gazeta do Povo - 07/03/12- publicou o seguinte: " No próximo dia 29, o Clube Militar agendou um seminário para marcar o 48 anos do Golpe de Estado. O título do evento será " 1964: a verdade". Eis as opiniões dos três convidados que revelarão suas verdades:

- Aristóteles Drumond diz que o golpe foi a salvação nacional e que, em vez de tortura, " deveriam falar é na austeridade dos governantes de então, e no progresso  do Brasil";

- Heitor de Paola afirma que os governantes que querem a Comissão da Verdade são " implacáveis, cretinos, indecentes, parciais"; (grifos meus)

- O general Luiz Eduardo Rocha Paiva, relativiza tudo em relação a 1964. Diz não saber se houve tortura, finge duvidar de que foram os militares que armaram a bomba no RioCentro e que nada foi como se sabe hoje. " Quem pode dizer o que aconteceu?", pergunta irônico".

Vejam que os " gorilas" continuam desrespeitando  a Presidenta Dilma e o Ministro da Defesa Celso Amorim que já rebateu os militares golpistas e cobra 'respeito'. Se eles não devem nada, não prenderam,não torturaram, não mataram, como alegam; por que não querem a Comissão da Verdade?

QUEREM MATAR A COMISSÃO DA VERDADE; E SE POSSÍVEL SUMIR COM O CORPO.

"Mesmo com todos os esforços dos setores conservadores para não sabermos a verdade dos fatos e para que não haja punição aos crimes cometidos pelos militares, existe um elemento sobre o qual a classe dominante brasileira não tem controle: a memória coletiva do povo brasileiro. No conteúdo da memória coletiva do povo brasileiro encontramos seu protagonismo em diversas lutas sociais, seu compromisso com a verdade e a justiça e as bases para a construção de um Projeto Popular para o Brasil. A memória coletiva do povo brasileiro mais cedo ou mais tarde despertará."

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