quarta-feira, 22 de junho de 2011

COPEL E SANEPAR EM PERIGO

Lernistas no governo retomam projetos de privatizações da Copel e Sanepar
Apesar  do Secretário de Estado da Fazenda do Paraná, Luis Carlos Hauly afirmar em visita à Assembleia Legislativa, que o Paraná terá que passar por um ajuste fiscal que deve durar alguns anos: “ou aumentamos a arrecadação, ou não conseguimos deslanchar”. Um dos problemas que impede o aumento de investimentos do governo paranaense, segundo Hauly, é o crescimento da dívida do Estado, em especial a resultante do processo de saneamento do Banestado quando da venda do banco para o Itaú. Segundo ele, o Paraná adquiriu uma dívida inicial de mais de R$ 5,6 bilhões em 2000, pagou desde então R$ 8,7 bilhões, e a dívida restante hoje é de R$ 8,9 bilhões. A dívida é impagável. Ela cresce mais do que a arrecadação, disse, afirmando que o Estado já teria iniciado negociações com o governo federal para renegociar os juros dessa dívida.
Na época o então deputado estadual Beto Richa apoiou a venda do Banestado e era da base de apoio do Governo Jaime Lerner, cujo projeto era privatizar o Paraná.
A privatização do Banestado foi a maior roubalheira da história do Paraná, e os ladrões e corruptos continuam impunes. A dívida (golpes impunes de políticos e empresários ligados a políticos corruptos) que serviu de argumento para Jaime Lerner privatizar o Banestado era de aproximadamente 200 milhões de reais. Nos meses que se seguiram ao governo Lerner a roubalheira foi geral e ultrapassou a soma de 19 bilhões, enriquecendo muita gente, incluindo muitos políticos da base do atual governo do Paraná que hoje defendem as privatizações da Copel e da Sanepar.
O maior roubo de todos os tempos na história do Paraná – quebra e venda do Banestado – continua impune. A Justiça não consegue alcançar os políticos- leia-se parlamentares-, que legislam em causa própria e fazem leis para impedir a prisão dos corruptos.

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